Quais as mudanças que acontecem no cérebro de um pet idoso

Quais as mudanças que acontecem no cérebro de um pet idoso

Se você tem um pet idoso em casa, é bom acompanhar esse post para entender o que acontece com o cérebro dele e aprender como identificar os sinais de problemas cerebrais. Quê? Seu peludinho ainda não é um vovô? Tudo bem, lembre-se que um dia ele também será idoso e a prevenção começa agora.

Recentemente, a gente contou sobre a disfunção cognitiva em cães, popularmente chamada de “alzheimer canino”, uma preocupação que também vale para os pais e mães de gatos, já que, de um modo geral, as doenças cerebrais são semelhantes entre felinos e caninos.

Se os problemas de ordem cerebral são parecidos, a diferença, muitas vezes sutil, está no modo como cada espécie manifesta que alguma coisa não anda bem. Tanto cães como os gatos podem passar a vocalizar com mais frequência, fazer as necessidades fora do lugar e se mostrarem mais agressivos ou ansiosos, porém, os felinos tendem a ser mais discretos na emissão dos sinais emocionais.

A disfunção cognitiva acaba sendo mais conhecida por suas similitudes com o alzheimer humano, mas não é a única doença que preocupa. Problemas cognitivos são apenas uma das complicações que podem ocorrer quando o seu pet entra na fase sênior, já que outras áreas cerebrais como o córtex pré-frontal, responsável pelo pensamento, e o hipocampo, que desempenha papel importante na memória, também estão sujeitas a não funcionarem tão bem como antigamente.

E quando o cérebro começa a falhar, o seu companheiro passa a ter problemas que podem ser dos mais variados. Ele pode, por exemplo, começar a não responder àqueles truques que adorava fazer e ter mais dificuldade em aprender coisas novas, pode também não reconhecer mais as pessoas da família ou estranhar o ambiente em que vive, além de não tolerar mais ficar sem a companhia de alguém.

Importante lembrar que falando de doenças cerebrais é comum que elas sejam progressivas, ou seja, a falta de tratamento pode deixar os pets ainda mais debilitados com o passar do tempo. Por isso, é essencial não abrir mão dos check-ups durante toda a vida do animal e ser ainda mais criterioso na realização de exames quando ele já estiver cheio de cabelos brancos.

E como atitudes preventivas podem garantir anos a mais de vida ao seu companheiro, fique de olho no comportamento do animal. Como dissemos, às vezes, os sinais de que a saúde não vai bem demoram a aparecer em exames laboratoriais ou em um raio-x, sendo mais fácil perceber alguma anormalidade por meio de um comportamento incomum do peludinho, que pode, entre outras coisas, se mostrar desorientado e uivar durante a noite.

Caso perceba que o seu cão ou gato está agindo de maneira estranha, peça ajuda a um médico veterinário especializado em comportamento animal. Se conseguir mostrar a ele um vídeo da atitude suspeita do seu filho de quatro patas, melhor ainda. Assim, o médico terá mais embasamento para analisar a condição do animal e indicar as melhores alternativas para que o seu bichinho curta a velhice dele da melhor maneira possível ao seu lado.

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