Orquídea-escova-de-mamadeira – Arpophyllum giganteum

Orquídea-escova-de-mamadeira – Arpophyllum giganteum
Nome Científico: Arpophyllum giganteum
Sinonímia: Arpophylluum cardinale, Arpophyllum jamaicense, Arpophyllum medium, Arpophyllum squarrosum, Arpophyllum stenostachyum
Nomes Populares: Orquídea-escova-de-mamadeira, Orquídea-escova-de-garrafa, Orquídea-jacinto
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores, Orquídeas
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul, Belize, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Venezuela
Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
A orquídea-escova-de-mamadeira é uma espécie epífita, originária de florestas úmidas e montanhosas, com 350 a 2.100 metros de altitude, da faixa equatorial que compreende o México, América Central, Venezuela e Colômbia. À primeira vista ela se destaca pelo conjunto das inflorescências, que são densas, cilíndricas, com numerosas e diminutas flores liláses. Esta característica em particular lhe rendeu nomes populares tais como “escova-de-mamadeira” e “escova-de-garrafa”.
Ela é rizomatosa, de crescimento simpodial, e forma touceiras cheias e amplas. Os pseudobulbos são longos, e tem o formato cilíndrico, achatados nas laterais e envoltos em brácteas tubulares. As folhas são lanceoladas, coriáceas, e em formato de foice. O nome do gênero Arpophyllum, vem justamente deste formato das folhas, do grego: “Arpo“, que significa foice, e “phyllum“, que quer dizer folha. A floração ocorre no fim do inverno e início da primavera, e dura cerca de 20 dias. As inflorescências são do tipo rácemo, eretas, cilíndricas, de até 40 cm, com florezinhas abrindo-se em uma espiral da base para o topo, gradativamente.
As flores desta espécie não realizam a ressupinação, que é o reposicionamento das flores, de forma que o labelo fique para baixo e ligeiramente na horizontal, movimento este comum à maioria das orquídeas, e que visa favorecer a polinização. As flores da A. giganteum são cor de rosa a liláses, com o labelo em um tom mais intenso. Esta espécie apresenta três subespécies, como segue:
Arpophyllum giganteum subsp. alpinum
Arpophyllum giganteum subsp. giganteum
Arpophyllum giganteum subsp. medium
Considera-se o nível de dificuldade de cultivo desta orquídea médio. E apesar de que inicialmente ela era bastante rara no Brasil, e tem o crescimento lento, atualmente mais e mais orquidófilos tem a incluído em suas coleções, sendo que não é difícil adquiri-la em grandes exposições e até mesmo pela internet, em sites especializados. É sem dúvida uma espécie diferente que vai trazer um brilho especial para a coleção. Indicada para orquidófilos intermediários e avançados.
Deve ser cultivada sob luz filtrada, ou meia sombra, com sombreamento ideal de 50 a 70%, em substrato próprio para orquídeas epífitas, perfeitamente drenável, mas mantido úmido. Irrigue abundantemente durante o ano inteiro, reduzindo as regas após o completo desenvolvimento das folhas e durante a floração. Uma sugestão de substrato inclui a mistura de cascas (côco, pinus, etc) e carvão. Fertilize a cada 15 dias, com adubos próprios para orquídeas, preferencialmente líquidos, de aplicação por pulverização foliar. Prefere clima ameno, com médias anuais entre 10 e 29ºC, ou seja fresco e bem ventilado, mas teme geadas. Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras, ficando cada nova muda, com estrutura completa (raízes, rizoma, pseudobulbos e guia) e pelo menos três pseudobulbos maduros e saudáveis. Utilize vasos de plástico, cerâmica ou madeira e replante quando o substrato começar a se deteriorar, assim que a planta iniciar o novo crescimento do ciclo.

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