Ludisia – Ludisia discolor

Ludisia – Ludisia discolor
Nome Científico: Ludisia discolor
Sinonímia: Haemeria discolor, Anoectochilus dawsonianus, Myoda rufescens, Gonogona discolor, Goodyera discolor, Orchiodes discolor
Nomes Populares: Ludisia, Orquídea-jóia
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores, Flores Perenes, Forrações à Meia Sombra, Gramados e Forrações, Orquídeas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Birmânia, Índia, Indonésia, Malásia
Altura: 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sombra
Ciclo de Vida: Perene
A ludisia é uma orquídea terrestre ou rupícola, de folhagem e florescimento ornamentais, mas que se destaca principalmente como forração, em locais sombreados, ao contrário da grande maioria das orquídeas que se distinguem por serem plantas de vaso. Ela não apresenta pseudobulbos e tem rizomas a princípio eretos, mas que tornam-se curvos e prostrados em sua base, de acordo com o crescimento. As folhas são ovais a elípticas, brilhantes e lindamente bronzeadas, com nervuras longitudinais prateadas a acobreadas, de acordo com a variedade. Ocorre também uma variedade albina, com folhas verde claras e apenas um leve tom acobreado na página inferior. Floresce no fim do inverno e início da primavera, despontando longas hastes florais, eretas, com pequenas flores carnosas e delicadas, de cor branca, com uma pequena mancha amarela. A floração é durável e alcança cerca de duas semanas.
No paisagismo tropical a ludisia tem lugar cativo, principalmente naqueles cantinhos difíceis, com pouca luz e sem pisoteio. Ela oferece rusticidade e beleza, com uma folhagem interessante, de cores contrastantes e floração surpreendente para uma forração. Canteiros densos e bem desenhados ficam magníficos, principalmente se aposicionados com maciços de cor diversa como os compostos por liríope ou grama-preta por exemplo. Além do jardim, a ludisia também pode ser plantada em vasos, sendo ideal para a decoração de ambientes internos, como salas de estar, shoppings, escritórios, etc. Ela não necessita de sol direto e deve ficar até um pouco afastada de janelas mais ensolaradas. É ideal para terrários, onde o microclima úmido e quente lhe é favorável. É interessante observar que ela tende a cair para um dos lados do vaso com o tempo. Sua manutenção é baixa e consiste na remoção das folhas e hastes florais secas. Se o rizoma ficar muito alongado, ela perde o vigor e neste caso deve ser replantada para recuperar o viço.
Deve ser cultivada sob sombra entre 80% a 90%, em substrato misto para rupícolas e epífitas, ou seja, bem drenável, contendo pedras, mas com material com boa capacidade de retenção de água como casca de côco quebrada, casca de pinus, carvão, terra vegetal, etc. Ao plantá-la como forração, ou em canteiros, convém misturar areia grossa e terra vegetal ao solo e até mesmo materiais mais nobres como fibra de côco, vermiculita, turfa, esfagno, etc, melhorando assim o ambiente para o desenvolvimento das raízes. Não tolera solos argilosos ou encharcados, apodrecendo rapidamente. Irrigue com frequência na primavera e verão e reduza as regas no outono e inverno, quando a planta entra em dormência. Da mesma forma, fertilize quinzenalmente, apenas nos meses quentes e assim que der os primeiros sinais de crescimento, no fim do inverno. Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras enraizadas e estacas, e mais raramente por sementes.

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