Grifínia – Griffinia liboniana

Grifínia – Griffinia liboniana
Nome Científico: Griffinia liboniana
Nomes Populares: Grifínia, Amarílis-azul
Família: Amaryllidaceae
Categoria: Bulbosas, Flores
Clima: Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Também conhecido como amarílis-azul, a grifínia, é uma planta bulbosa e florífera, originária e endêmica da Mata Atlântica e ainda rara em cultivo. O habitat seriamente alterado pelo desmatamento, aliado à coleta predatória, tornam a Griffinia liboniana, uma espécie ameaçada de extinção. De folhas verdes, coriáceas, elípticas e pecioladas, diferencia-se de outras espécies de Griffinia, por ter manchas brancas salpicadas no limbo. A flores são grandes, liláses ou azuis, e surgem em inflorescências do tipo umbela, sustentadas por longos e eretos pendões florais que se destacam acima da folhagem. Em boas condições pode florescer três vezes ao ano.
Um rara bulbosa brasileira que deveria ser mais amplamente cultivada, haja vista sua beleza e facilidade de cultivo. Apesar do crescimento moderado a lento, é uma excelente escolha para ser plantada em canteiros e maciços no jardim, preferencialmente em locais sombreados, ou mesmo em vasos e jardineiras, decorando ambientes internos com maestria. Mesmo sem flores é uma planta de folhagem vistosa e bonita.
Deve ser cultivada sob meia sombra, ou luz difusa, em solo fértil, humoso, enriquecido com matéria orgânica e bem drenável. Por ser originário de florestas úmidas, esta espécie aprecia o calor e a umidade tropicais, permanecendo enfolhada o ano todo. Irrigue conforme o período vegetativo e o clima, mantendo o solo úmido durante o crescimento e floração, e reduzindo um pouco as regas após. Em locais mais frios, como em clima subtropical ou temperado, ela se torna dormente no inverno, assim as regas podem ser ainda mais reduzidas ou suspensas. Teme geadas ou frio intenso. Pouco exigente em iluminação, ela floresce mesmo em sombra clara. Multiplica-se por separação dos bulbilhos formados entorno da planta mãe ou através de sementes frescas, que germinam com facilidade.

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