Dicas para um jardim de sonho

Os meses de junho e julho podem parecer tristes e melancólicos, uma vez que as árvores ficam com os galhos mais vazios e as folhas douradas caem pelo chão. Mas na verdade este é um período de alegria, pois nele começa a grande alquimia da vida. Dá-se início à temporada de cuidados especiais nos jardins. Depois de enfrentar as altas temperaturas do verão, as plantas se preparam para o recolhimento no inverno. Os jardins e as plantas em vasos, que certamente passaram maus bocados com o calor do verão, precisam de cuidados para recuperar a forma e enfrentar as transformações que chegam com o outono.

Primeira providência: limpeza e adubação do jardim. Em primeiro ligar, é necessário fazer uma boa limpeza no jardim, revolvendo bem a terra e retirando as plantas mortas, as ervas daninhas e os insetos que invadiram os canteiros e vasos. Para esta tarefa é bastante útil o uso de restelos e ferramentas adequadas para limpeza. Em seguida é importante fazer uma boa adubação. Nos vasos e jardineiras, use um ancinho para revolver a terra superficialmente. Além disso, sempre que possível, prefira ingredientes orgânicos (húmus de minhoca, torta de mamona ou farinha de osso) ou composto natural para fazer a adubação.

Segunda providência: Poda de inverno. No final do outono muitas plantas já entram no “descanso de inverno”. É necessário podas as árvores, os arbustos e as hortênsias. Esta poda, além de eliminar galhos, folhas e flores secas, serve para dar uma forma mais harmoniosa e bonita às plantas. É importante também fazer um bom corte nas cercas-vivas. Com tesouras de pontas finas é possível alcançar áreas de acesso mais difícil em arbustos e cercas vivas, mas, para hastes lenhosas é essencial usar uma tesoura de poda adequada que não “mastigue” os caules. Para podar as folhas mortas, corte exatamente na extremidade do pecíolo (local entre a haste da folha e o galho).

Momento de pensar em irrigação. O cuidado com a irrigação é um fator que deve ser muito bem pensado. Ter um sistema de irrigação no jardim é uma grande vantagem, pois melhora a administração da água a ser irrigada no local, ajustando a quantidade adequada para cada tipo de planta com seus tamanhos e formas diferentes. Substituindo a mangueira comum por um sistema de irrigação subterrâneo ou de superfície, você estará proporcionando às plantas água na freqüência e dosagem adequadas.

Os sistemas mais simples

Os aspersores de superfície são dispositivos colocados na extremidade de uma mangueira, através de um engate rápido, com a finalidade de imitar a chuva. Eles podem ser de dois tipos: estáticos e móveis.

Estáticos: Têm uma base fixa, que se encaixa na ponta de uma mangueira e, devido à pressão da água e controle no próprio equipamento, a irrigação pode ser mais forte ou mais fraca. Pode ser utilizado em canteiros e gramados, porém este sistema não permite que a água chegue aos cantos do jardim porque a água é dispersa em formato circular, que varia de 2 a 5 m de raio. Entretanto, com um pouco de boa vontade e gastando-se mais que o necessário de água, é possível abranger o jardim inteiro, mudando sucessivamente a mangueira de lugar.

Giratórios: Os aspersores giratórios têm funcionalidade semelhante à dos fixos, porém a irrigação é feita por um jato dirigido de água, que é espalhado através do giro do aspersor : ele pode variar de 5° até 360°. Para escolher o modelo adequado, além do raio de alcance da água e intensidade com que ela é liberada, é preciso prestar atenção no tipo de base, que deve ser suficientemente firme e estável para não tombar com a pressão da água.

Oscilantes: São os aspersores de superfície mais comuns. Neles, o fluxo de água provoca a movimentação de um braço cheio de furinhos, não em círculo, como nos giratórios, e sim em meia-lua. Esse movimento é que permite a irrigação em áreas quadradas ou retangulares e de tamanho definido, conforme a regulagem do aparelho. Assim, é possível fazer regas perto de janelas, paredes e calçadas, sem molhá-las, evitando o desperdício de água.

Os sistemas sofisticados

Neles, os aspersores são alimentados por uma tubulação subterrânea instalada a 20 ou 30 centímetros de profundidade. Em geral, a rede subterrânea é dividida em diversos setores, cada um deles com a sua própria válvula, de modo a permitir a irrigação apenas das áreas desejadas. Se o seu jardim já estiver pronto, não tem problema: a instalação do sistema fixo e subterrâneo é rápida e não danifica as plantas, que são retiradas e repostas nos devidos lugares. Por ser um sistema fixo e subterrâneo, é recomendável que se use os aspersores Pop-UP. Estes aspersores são desenvolvidos com um pistão interno que emerge do solo sob pressão da água. Ou seja: enquanto a válvula está fechada, eles ficam embutidos nas suas bases. Contudo, uma vez aberto o registro, a pressão da água empurra o pistão para fora.

Os sistemas de micro irrigação: São sistemas especialmente desenvolvidos para a irrigação de pequenas áreas, como varandas, canteiros, vasos externos e internos ou estufas. Consiste em um tubo fino que é conectado à torneira através de um redutor de pressão + filtro, e que deve ser estendido por toda a área onde há pontos a serem irrigados. Em cada ponto onde existe uma planta ou vaso, coloca-se um difusor adequado para a finalidade desejada. Pode ser micro-gotejadores, gotejadores de linha, micro-aspersores e aspersores oscilantes, entre outros. No caso de estufas costuma-se usar o nebulizador.

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