Ameixa-da-caatinga (Ximenia americana L.)

Ameixa-da-caatinga (Ximenia americana L.)
Nome da fruta: Ameixa-da-caatinga
Nome científico: Ximenia americana L.
Família botânica: Olacaceae
Categoria:
Origem: América do Norte e Central.
Características da planta: Arbusto geralmente de 3 m de altura, ramos armados de espinhos, caule de casca lisa e coloração vináceo-avermelhada, principalmente nos ramos mais jovens. Flores pequenas e alvas.
Fruto: Tipo baga, globoso, de casca amarela. Polpa esbranquiçada, adocicada, envolvendo uma única semente.
Frutificação: Após as primeiras chuvas.
Propagação: Sementes
Foi-se o tempo em que a Caatinga era considerada um deserto ermo, infértil, isento de vida e de beleza. Qualquer pessoa que ouse bater os pés contra os seus solos secos, enfrentando com curiosidade e coragem o ar empoeirado do semi-árido nordestino, ali encontrará uma das regiões de maior diversidade de flora e fauna existentes.
Árvores interessantíssimas como o juazeiro e o umbuzeiro, além de inúmeras Cactáceas – como a palma, o xiquexique, o mandacaru, o jacheiro, entre tantas outras – são apenas alguns exemplos dessa diversidade. Armazenando a água em suas gordas folhas ou nas raízes tuberosas, essas plantas são responsáveis pela manutenção do verde e das poucas cores da paisagem do agreste.
Dentre as espécies típicas do bioma da Caatinga, distingui-se com graça a ameixa-da-caatinga, também conhecida como ameixa-de-espinho.
Apesar de estar presente em todo o sertão nordestino, não sendo restrita à zona delimitada pelo Raso da Catarina, ali ela é mais abundante do que em qualquer lugar em que costuma ser encontrada.
Abundante, entretanto, é modo de dizer, pois até no Raso a ameixa-da-caatinga já pode ser considerada à beira da extinção.
Em meio a espinhos grandes e fortes, espalhados pelos galhos finos do arbusto que chega a atingir os 3 m de altura, escondem-se as ameixas-da-caatinga, bem defendidas contra aqueles que as queiram consumir ou destruir. Têm o que defender, afinal! Trata-se de um fruto adocicado, amarelo, de sabor acidamente agradável, e polpa suculenta que encerra uma única amêndoa branca como semente. Um bom alimento para os sertanejos que ali vivem, sobrevivendo tenazmente à habitual falta de água.
Do vasto espaço originalmente classificado como Caatinga, hoje apenas 2% encontram-se protegidos legalmente. Uma das áreas de proteção ali existentes é a Reserva Ecológica do Raso da Catarina, criada em 1984, com 100 mil hectares preservados. Entretanto, apesar do controle e da fiscalização, boa parte da riqueza natural da região tem sido perdida pela ocorrência de queimadas e pela presença de caçadores ilegais.
Como vítima desse processo, não figuram apenas as plantas como a ameixa-da-caatinga. Sob sério risco de extinção, encontra-se um dos mais graciosos consumidores dessa frutinha: a arara azul de lear (Anodorhynchus leari), um pássaro altamente prezado, nativo e restrito daquela região, também conhecido como ararinha azul. Sua população, que já chegou à assustadoramente pequena quantidade de 60 indivíduos, hoje em dia, graças ao esforço de pesquisadores envolvidos em um importante projeto de preservação, já ultrapassa as 300 aves.
Da mesma maneira, resta-nos lutar pela preservação da ameixa-da-caatinga e de tantas outras plantas da Caatinga que sequer conhecemos, antes que se acabem. Estas, embora nunca tenham chegado a viver situação tão drástica quanto à da ararinha azul, certamente merecem receber proteção e cuidados semelhantes.
A Ameixa-do-mato, ababone, ababoni, ababuí, ameixeira-do-brasil, ameixa-do-brasil, ambuí (ou ambuy), ameixa-da-baía, ameixeira-da-baía, ameixa-da-terra,ameixa-de-espinho, ameixa-do-pará, ameixeira-do-pará, espinheiro-de-ameixa, limão-bravo-do-brejo, sândalo-do-brasil, umbu-bravo ou ximénia (Ximenia americana – podendo também ser referida por alguns botânicos como Amyris arborescens, Heymassoli inermis, Heymassoli spinosa, Pimecaria odorata, Ximenia aculeata, Ximenia arborescens, Ximenia fluminensis, Ximenia inermis, Ximenia montana, Ximenia multiflora, Ximenia oblonga, Ximenia spinosa ou Ximenia verrucosa) é um arbusto ou árvore da família das olacáceas, nativo de regiões tropicais, como o Brasil (aparecendo de forma espontânea do Pará à Bahia, em Minas Gerais e Mato Grosso. Em Angola é ainda conhecida pelos nomes de ganzi, lumeque (ou lumeke), mepeque (ou mepeke), muinje, munjaque, omupeque (ou omupeke) eumpeque (ou umpeke).
Chega a atingir 4 metros de altura. As folhas estão armadas de espinhos axilares. As flores são amareladas, com um cheiro distinto, o que as torna úteis em perfumaria. Os frutos (drupas) são ameixas amarelo-alaranjadas e comestíveis. A semente pode ser utilizada em cosmética, já que se pode extrair óleo dela.
ÓLEO DE AMEIXA SILVESTRE (VERMELHA)
Nome Científico: Ximenia Americana L. INCI Name: Ximenia Americana seed oil No CAS: 95193-67-2 Parte Utilizada: Fruto e Sementes Peso Molecular:
N.A INTRODUÇÃO A ameixa silvestre pertence à família Olacaceae, popularmente conhecida por ameixa-do-mato ou ameixa-brava. No período seco, quando a maioria das espécies da Caatinga perde as folhas, essa planta destaca-se por apresentar-se com as folhas totalmente verdes, o que caracteriza uma planta resistente à seca. O período de frutificação é muito curto e concentra-se nos meses de dezembro a janeiro.
PROPRIEDADES A Ximenia americana é rica e, saponinas, gilcosídeios cianogênicos, flavonoides, taninos, vitamina C, vitamina E e vitamina A.
INDICAÇÕES A planta é utilizada na medicina tradicional para tratamento de infecções de pele. Pode ser usado como emoliente, hidratante e antioxidante da pele em loções, cremes para o corpo e rosto, óleos para banho, creme para massagem e outros produtos cosméticos.
DOSAGEM / CONCENTRAÇÃO USUAL Em Shampoos, Condicionadores, Sabonetes Líquidos – 0,10 a 1,0% Em Gel p/ peles sensíveis – 0,5 a 2,0% Em Emulsões em geral – 0,5 a 2,0% Em Óleo de Banho – 1,0 a 15,0%
ARMAZENAMENTO Acondicionar em recipiente hermético, ao abrigo da umidade, do calor e da luz solar direta.

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