Pintassilgo Venezuelano Mutação

Pintassilgo Venezuelano Mutação
Assim como novas mutações de genes recessivos ou dominantes que geram novas raças de gatos ou cachorros, seja o animal vivendo de forma selvagem no seu habitat natural ou através de intervenção humana para um ideal de criação, aves como os pintassilgos também podem receber mutações, além desta espécie de passarinho, outras espécies do mesmo como os tiês, sanhaços, canários, pardais, rolinhas e até aves maiores como os papagaios e as araras e as mais inimagináveis como corujas e pombas também estão suscetíveis a mutações genéticas que geram novas espécies ou subespécies com novas e diferentes características das já existentes. Sejam essa mudança nas cores das penas, nas cores da pele das pernas e pés, nas cores do bico, no formato do mesmo, ou até mesmo no porte.
Mutações Genéticas e Suas Classificações em Pintassilgos
As mutações que já aconteceram entre os pintassilgos receberam nomes e classificações que possuem a sua característica, dentre elas estão a pastel ou diluído, que diminui cor preta das asas, a canela em que transforma a cor preta do progenitor ou genitora que deu origem ao novo pássaro através do acasalamento em um tom de marrom que lembra a canela, por isto o nome, o albino, que tem a característica de ter as penas em sua maioria brancas, com algumas amarelas pelo corpo, e outras vermelhas pela face, a mesma cor vermelha aparece nos olhos, a ágata, mistura de diversas cores que se contrastam entre si no pássaro, a Isabel, que geralmente acontece através da acasalamento do progenitor ou da genitora que tem características da classificação ágata e da canela que gera um filhote com as penas em um tom de marrom um pouco mais claro que o último, a satinet, o amarelo intenso, que possui o gene dominante em sua mutação, o opalino, e o eumo.
Dentre os pássaros que são conhecidos por terem sidos gerados através de mutações entre pintassilgos ou entre pintassilgos e outras espécies de pássaros são o pintassilgo da Venezuela, o pintassilgo major, o pintassilgo português, o Tarim e o pintagol, também conhecidos como híbridos de pintassilgos, que são cuidadas pelos criadores para que suas mutações mantenham suas características ou receba mais mutações genéticas para que atinja um ideal através de já conhecidas ou nova mutações.
Dependendo do período em que se pretende colher os resultados, o progenitor e a genitora aos quais se quer gerar o novo filhote, deve ser juntados no mesmo ambiente de vivência, seja viveiro ou gaiola. Vale ressaltar que estes ambientes devem ser espaçosos e confortáveis pensando na saúde e bem estar tanto do casal quanto do novo pintassilgo. Sendo assim, plantações presentes no viveiro são necessárias. Se não for possível, que ao menos obedeça regras básicas para a prevenção de doenças as quais pássaros são mais suscetíveis por terem o sistema respiratório mais frágil, desta forma, o viveiro deve ter o clima equilibrado, que circule ar, que seja protegido da chuva e do sol e calor extremo.
É indicado que cada casal que se pretende acasalar tenha um espaço próprio, pois os machos de pintassilgos assim como a maioria dos machos de outras espécies de animais, se tornam agressivos ou territoriais com outros machos disputando a fêmea na reprodução, o que seria arriscado quando convivendo entre si.
Quando se cria qualquer animal se deve sempre se aproximar ao máximo possível do seu habitat natural, pois isto interfere diretamente no seu comportamento. Desta forma, o ninho construído com palha por exemplo deve ser disponibilizado no alto de plantações presentes no viveiro revestido com materiais vegetais, como simples folhas, onde após o acasalamento a fêmea colocará cerca de no máximo seis ovos, que incubará por aproximadamente quinze dias.
No caso de não se ter plantações no criadouro, o ninho poderá ser construído como caixas no alto.
Cuidados Após o Nascimento do Novo Pintassilgo
Após este tempo, os ovos serão eclodidos pelos próprios filhotes. Pintassilgos domésticos têm a capacidade de se acasalarem e se reproduzirem até três vezes por ano.
A alimentação do filhote é feita pelo casal na natureza e assim será da mesma forma, neste período, por serem animais onívoros, retiram sua proteína, nutriente mais necessário para ser passado ao filhote nesta fase, de insetos, e desta mesma forma também deverá ser em criatório.
O tão querido resultado dos novos pintassilgos começará a poder ser visto a partir das duas semanas após o nascimento, tempo em que começam a ganhar cores nas penas.
Após aproximadamente o mesmo período, os filhotes já se tornam independentes e podem ser alimentados dos mesmos alimentos dados aos adultos, como sementes, insetos e verduras. Se forem aves saudáveis, podem até ter a capacidade de procriar em seguida da última cria.
Da Criação A Comercialização de Pintassilgo: Os Passos do Negócio
Criações de pássaros são culturalmente muito comuns em alguns países como no caso do Brasil. Facilmente conhecemos alguém que crie pássaros.
Aqui em nosso país quem regulariza a comercialização e criação de aves silvestres em geral é o IBAMA. É o mesmo instituto que tem o controle das aves que estão em ameaça de extinção, assim sendo impedindo que sua extinção realmente aconteça. Por isso sempre que for começar a criar pássaros como o pintassilgo por conta de sua beleza e canto, se deve comprar a ave de criatórios que vendam os mesmos de maneira regularizada. E se futuramente pretender começar a comercializar o mesmo, deverá ser de forma regularizada concomitantemente.
Existem decretos específicos que regularizam tanto a criação quanto a comercialização. Desta forma, além de fazer o seu trabalho responsavelmente, estará evitando o fim desta ave a qual tanto ama.

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