Inhambu-galinha

Inhambu-galinha

O inhambu-galinha é um tinamiforme da família Tinamidae. Também conhecido como inhambu-serra, macuquinho e nambu. É a menor espécie do gênero Tinamus, (“inhambus” que empoleiram para dormir), igualando-se em porte a um exemplar do jaó-do-sul ou zabelê (Crypturellus noctivagus), um dos maiores Crypturellus.
Na nossa Amazônia, essa espécie cinegética, dentre outros Tinamídeos, é um importante recurso alimentar para as populações ribeirinhas e de selva adentro, por ser relativamente abundante.

Nas grandes cheias dos rios amazônicos, são capturados em grande número quando, expulsos pela enchente, tentam cruzar voando os largos rios, caindo n’água exaustos próximo às margens, ou quando se chocam em voo com a densa vegetação ciliar, embora nadem relativamente bem e por extensões consideráveis.

Essa “coleta” sazonal faz parte dos costumes tradicionais dos brasileiros nativos da região amazônica. — Marcos Massarioli 2011/04/21 12:06

Nome Científico
Seu nome científico significa: do idioma (galibi) de Caiena tinamú = nome específico para esta espécie de ave; e do (latim) guttatus, gutta = pintado, com pintas, pinta. ⇒ Tinamú pintado. De acordo com Temminck (1815), no Brasil, muitos Tinamideos são conhecidos coloquialmente como Jaó (Tinamus).

Características
Mede cerca de 34 cm, sendo o menor representante do gênero. Cabeça cinzenta e garganta branca; partes superiores amarronzadas com listras negras na parte inferior das costas; pescoço escamoso de amarelo-claro; pintas amarelo-claras nas coberteiras superiores das asas e cauda; partes inferiores pardacentas; coberteiras inferiores da cauda castanhas. Olhos e bico marrons. Sua vocalização consiste em piados graves e esparsos.

inhambu-galinha adulto
inhambu-galinha adulto
Subespécies
Não possui subespécies descritas.

Alimentação
Alimenta-se de bagas, frutas caídas, coquinhos, folhas e sementes duras. Come também pequenos artrópodes e moluscos.

Reprodução
Ovos Faz seu ninho no chão, numa depressão natural coberta de folhas, no meio da ramagem ou junto a um tronco, onde põe 5 a 6 ovos de cor que varia de azul a verde-turquesa parecidos em cor e formato aos ovos do Tinamus solitarius, porém bem menores. O macho incuba os ovos em 19 dias, que podem vir de até quatro fêmeas diferentes. Os cruzamentos dos Guttatus são semelhantes aos dos Solitarius. A fêmea agacha-se, entreabre as asas, estica o pescoço rente ao chão. O macho sobe, sapateia alguns minutos e, fica aguardando que a fêmea erga lateralmente a cauda. Ela se eleva e ele desce, unindo assim as cloacas.

Casal de inhambu-galinha
Casal de inhambu-galinha
Hábitos
Habita a floresta de terra firme, bem como a mata de várzea. Seu piado é em tom grave e gutural, o que por vezes assusta pessoas inexperientes, quando ouvido de perto.

Voz: Piado dissilábico, a primeira nota é longa, ascendente em sua parte final, enquanto que a segunda, emitida após intervalo marcante, tem a mesma altura da nota anterior sendo apenas mais curta. Seu piado é, também, o mais grave entre os emitidos pelos Tinamus, começando com uma nota mais longa, um leve intervalo e uma finalização rápida. O macho pia “mais agudo” que a fêmea, é um pouco menor, tem mais pintinhas brancas nas penas (dorso e flancos).

Distribuição Geográfica
R (Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos). Tem ocorrência tipicamente amazônica no Brasil (em todos os estados do Bioma), Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. É simpátrico com inhambu-de-cabeça-vermelha (Tinamus major).

Adubo para Grama

 

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