Cattleya walkeriana

Cattleya walkeriana

Cattleya walkeriana

Nome Científico: Cattleya walkeriana
Sinonímia: Epidendrum walkerianum (Gardner) Rchb.f., 1862. (homotípico); Cattleya bulbosa Lindl., 1847; Cattleya gardneriana Rchb.f., 1870; Cattleya princeps Barb.Rodr., 1877; Cattleya walkeriana var. bulbosa (Lindl.) Fowlie, 1977; Cattleya walkeriana var. princeps L.C.Menezes, 1993; Cattleya walkeriana subsp. princeps (Barb.Rodr.) L.C.Menezes, 2011
Nomes Populares: Cattleya walkeriana,
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores, Orquídeas
Clima: Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
A Cattleya walkeriana Gardner. 1843. é uma orquídea natural, simpodial, que se comporta tanto como epífita como rupícola nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, no Brasil. Ocorrem duas principais subespécies: a sub walkeriana, que tem seu período de florescimento entre os meses de abril e junho, e a sub princeps, que floresce de setembro a novembro. Alguns botânicos sugerem a existência de uma terceira subespécie, a sub bulbosa. No entanto, A Drª Lou Menezes afirma que a subespécie bulbosa quando submetida a cultivo, acaba assumindo as características da espécie tipo, não justificando assim a sua existência. Entre Minas Gerais e São Paulo, a Cattleya walkeriana coexiste com a Cattleya loddigesii, dando origem ao híbrido natural Cattleya x dolosa. Em Goiás isso ocorre com a Cattleya nobilior, originando a Cattleya x mesquitae.

O nome do gênero é homenagem ao Lorde William Cattley (1788-1835), engenheiro e horticultor inglês, pioneiro no cultivo de orquídeas exóticas na Europa e patrono do botânico John Lindley, que com a ajuda desse, em 1818, descobriram a primeira “Cattleya”, pois foi em uma das suas estufas que floriu pela primeira vez naquele continente uma “Cattleya labiata” Lindl., variedade tipo (planta originária do nordeste brasileiro). Já o nome dessa espécie é uma homenagem a Edward Walker, funcionário do Jardim Botânico do Sri Lanka.

As flores da C. walkeriana tem de 9 a 12 cm de diâmetro, são perfumadas e duram em média 30 dias. Sua haste floral emerge de um falso pseudobulbo. As duas subespécies possuem variedades com uma grande variação de cromatismo das flores. Uma das características dessa Cattleya é a de primeiro emitir o pseudobulbo, e somente então surgem nele as novas raízes. O habitat dessa espécie inclui matas ensolaradas e afloramentos de rochas cobertas de musgo, em áreas bem ventiladas, normalmente próximas a rios e lagos localizadas em altitudes inferiores a 1.800 metros.
Ela aprecia temperaturas entre 12 e 35º Celsius, assim é importante protegê-la do frio nos dias mais rigorosos do inverno, do sul e do sudeste do Brasil, por não tolerar temperaturas inferiores a 10º C. O sombreamento ideal fica em torno de 50% (40.000 lux), com umidade relativa do ar entre 60 a 70%, mas mais baixa de junho a agosto, com boa ventilação. Ela apresenta dormência no inverno, após a floração. Desta forma, faz-se uma redução drástica das regas, a cada três dias em invernos amenos e a cada cinco dias em invernos mais úmidos e chuvosos. Isso se faz necessário, pois em seu habitat o inverno é um período de estiagem.

Pode ser cultivada em toco de madeira de casca rugosa, de preferência em madeiras duras (peroba, canela), com ou sem casca, corticeira. Cultivo fácil em árvores vivas, como dracena, laranjeira, cuitizeira, mulungu e corticeira, entre outras. Em caixetas de madeira, próprias para orquídeas, utilize um substrato composto por partes iguais de casca de pinus, carvão vegetal e pedra brita. Quando cultivada em vaso, deixe uma boa camada de drenagem de pedra brita antes de colocar o substrato, pois não suporta raízes encharcadas. Os vasos devem ser pequenos e rasos (baixos), comportando assim pouco substrato para rápida drenagem.

Durante o período de crescimento (primavera e verão), regue em dias alternados observando se o substrato está seco. Em ambientes mais úmidos pode ser a cada dois dias. Uma sugestão de adubação inclui: Adubação foliar semanal com uma solução de 2 gramas (1 colher de café) de adubo NPK solúvel Peter’s 20-20-20 para cada litro de água. Adubação orgânica do substrato com adubo tipo AOSP ou similar uma vez por mês, aplicando uma colher de café, polvilhando sobre o substrato. Multiplica-se por divisão de touceiras, mas é extremamente sensível ao procedimento, exigindo um ano de repouso de floração após.

 

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