Ameixa, como plantar? Qual é o melhor adubo?
No século passado, a ameixa cruzou o planeta para chegar ao Brasil. Saiu da Ásia para desembarcar no mercado brasileiro e se multiplicar em diferentes cultivares. As primeiras surgiram nos anos 60, período em que o IAC – Instituto Agronômico de Campinas, deu largada aos projetos pioneiros de melhoramento genético da ameixa.
Mas a fruta é mais antiga. A espécie que se desenvolveu na Europa (Prunus domestica), por exemplo, tem mais de dois mil anos. Oriunda do Cáucaso, predomina no Hemisfério Norte, onde produz frutos sob baixas temperaturas. A variedade difundida no Brasil vem da China, e precisa de menos frio. Embora não se saiba ao certo o motivo, é conhecida como ameixa japonesa (Prunus salicina).
O cultivo da ameixeira concentra-se no Sul e Sudeste. Porém, com o surgimento de novas cultivares, também são encontradas em áreas mais altas de outras regiões, onde o clima é mais fresco, como em Mucugê, BA.
De sabor doce, polpa firme e aromática, a ameixa tem bastante suco e é muito procurada nas festas de fim de ano, o pico da safra. É ingrediente para geléias, recheios de tortas e bolos, licores e bebidas destiladas. A maior parte da produção é voltada ao consumo in natura no país, porém tem boas perspectivas para exportação. Ainda que de forma incipiente, os europeus importam durante a entressafra local. A ameixeira pode atingir de seis a dez metros de altura, com tronco grosso, ramos abertos e longos. Apresenta, com freqüência, três flores por gema, que chegam a até cinco botões. Na florada, a copa das árvores fica coberta de pétalas brancas e ovaladas.
A produção de ameixa começa após dois anos de plantio e atinge seu pico entre seis e oito anos. As melhores épocas para plantar são no inverno, entre junho e julho, e o verão, de dezembro a janeiro. Evite locais que tenham sido recentemente área de cultivo a outras frutíferas, mas dê preferência a áreas próximas da água, devido à necessidade de irrigações no início do desenvolvimento das mudas.
Dados gerais